“O Styler surgiu do nome Style, era uma alcunha que eu tinha, antigamente, quando cheguei de França”, revela-nos o artista, que diz dever a alcunha ao facto de se vestir “com marcas betinhas”. Mas em 2009, “optei por assinar Styler, devido à estética das letras, porque achei que o ‘r’ conseguia fazer uma estética diferente na minha caligrafia e no meu nome”.
Este luso-descendente assume que a sua Lille natal o influenciou: “O meio rural, a natureza… é muito bonito, as paisagens são diferentes, acho que isso tudo acaba por influenciar a visão de um artista”.
Entre terras lusas e gaulesas, onde estudou e trabalhou em diferentes fases da vida, este autodidata assume que começou a pintar de forma ilegal. “Depois comecei a tentar encontrar sítios mais pacatos como fábricas abandonadas para explorar e estar à vontade, e comecei a ter algumas pessoas interessadas no meu trabalho, e comecei a fazer alguns trabalhos, até que decidi começar a trabalhar a full time“.